O amor é uma luta a dois

"(...) o amor é ficar, é lutar, é investir, é doar-se por inteiro a outra pessoa. (...) Mas eu também acredito que o amor só vale a pena quando é a dois, quando é sentido, vivido e partilhado nos dois corações."

«Duarte,

o Titanic é um dos filmes da minha vida. Gosto particularmente da cena em que a Rose salta do bote salva-vidas mesmo sabendo que ao fazer isso a sua vida fica em risco. Mas fá-lo por amor. Fá-lo para permanecer ao lado do Jack. Fá-lo, porque, naquele momento, nada é mais importante para ela do que ficar com o homem que ama e que a fez ver o mundo de outra perspetiva.
E eu agiria da mesma forma.

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Não te abandonaria, não te deixaria sozinho, não seria capaz de soltar a tua mão e deixar-te sem ter a certeza de que também te salvarias. Eu arriscaria a minha vida e saltaria de todos os botes salva-vidas para ficar ao teu lado até ao fim, porque eu acredito que o amor é uma luta a dois, uma batalha que só se vence quando se permanece de mãos dadas apesar de todas as contrariedades e de todos os impedimentos. E é por acreditar nisto que, por ti e pelo imenso amor que sinto a transbordar no meu peito, faria o mesmo que a Rose.
Eu acredito que se numa tempestade soltas a mão da pessoa que dizes amar, tu não a amas. Eu acredito que se num momento difícil abandonas a pessoa que dizes querer, tu não a queres. Eu acredito que se uma dificuldade é mais forte do que o amor que tu dizes sentir, tu não sentes amor algum. Porque o amor é ficar, é lutar, é investir, é doar-se por inteiro a outra pessoa.
Amor é antónimo de egoísmo. Mas eu também acredito que o amor só vale a pena quando é a dois, quando é sentido, vivido e partilhado nos dois corações.
Eu adoro o Titanic porque o filme narra a história de um amor impossível que só se torna possível porque os dois lutam, porque os dois vão até ao fim pelo que sentem, contra tudo e contra todos. A Rose e o Jack não se abandonam, não soltam a mão um do outro, não têm medo do que sentem, não se intimidam perante as adversidades. Para mim, o amor é isso. E só vale a pena se for assim.

LIVRO À VENDA

"«Antes de dizer-te adeus» é um livro que nos faz refletir sobre a vida, sobre a importância de vivermos o presente, sobre o poder milagroso do amor e sobre a tão indesejada morte."

"Uma escrita simples e brilhante. Um livro emocionante com uma mensagem clara: não podemos nem devemos deixar a vida e as pessoas para depois."

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E foi por os meus pais acreditarem nisto que conseguiram ficar juntos. Sabias que os meus avós maternos e paternos sempre foram contra a união dos meus pais? Existiu muito preconceito nos dois lados. Os meus avós maternos não queriam que a filha se casasse com um rapaz que não pertencesse à etnia cigana e os meus avós paternos não queriam que o meu pai se casasse com uma rapariga cigana.
O medo e o preconceito podem arruinar um verdadeiro amor.
A história dos meus pais tinha tudo para terminar mal. Mas o amor deles foi mais forte. Decidiram que iam ficar juntos contra tudo e contra todos e ficaram.
No início não foi fácil. Um amor nunca é fácil quando toda a família se opõe. Mas isso não é motivo para se desistir dele.
Os meus pais nunca desistiram um do outro apesar de todos os entraves, do mal-estar que a restante família lhes causou. E hoje não podiam ser mais felizes.
Hoje somos, todos, uma imensa família feliz.
Com todo o amor que alguma vez senti por alguém,
Mariana.»

(Esta é uma das imensas cartas de amor que a Mariana, 
protagonista do meu livro 'Antes de dizer-te adeus' 
escreve ao seu grande amor, Duarte.)

Fábio Teixeira

Sobre o autor: 

Nasceu a 25 de fevereiro de 1992, na cidade de Vila Real. Viveu toda a sua vida na pequena aldeia de Fiolhoso, no concelho de Murça. Diz que o seu signo, Peixes, o define. Em 2011, concluiu o ensino secundário na área de Línguas e Humanidades. Apaixonou-se pelos livros quando sofreu o seu primeiro desgosto de amor e encontrou nos romances da autora Margarida Rebelo Pinto a sua maior inspiração. Romântico, sentimental e espiritualista, Fábio Teixeira usa a escrita para tocar o coração dos leitores, levando-os a refletir com as suas histórias.