MARGARIDA REBELO PINTO | A ESCRITORA MAIS ROMÂNTICA DE SEMPRE
Hoje quero escrever sobre a
Margarida Rebelo Pinto, a minha maior referência literária. Há dez anos, por
acaso, cruzei-me com o livro ‘Diário da Tua Ausência’ num dos muitos
supermercados onde vou. Naquela altura estava à procura de um romance bom para
ler. Precisava de encontrar num livro, o que eu sentia e ninguém percebia.
Peguei no livro, li a pequena sinopse inscrita na contra-capa e decidi
comprá-lo. Eu não conhecia a Margarida nem o trabalho dela.
Sentei-me no banco de trás do
carro e mergulhei, literalmente, nas páginas daquele livro. Demorei pouco menos
de quatro horas para o terminar. Aquele livro que veio parar às minhas mãos por
acaso, era tudo o que eu precisava naquele momento. Dentro daquelas páginas
revi-me, encontrei-me, chorei, ri, emocionei-me e senti-me abraçado. Ainda hoje
é dos meus livros favoritos e já o reli umas quatro vezes. Nunca me canso de
ler aquelas linhas tão emocionais, verdadeiras, que falam sobre um amor
arrebatador que não teve a chance de ser vivido. Ainda hoje me revejo naquelas
palavras. Ainda hoje as sinto como minhas.
Meses mais tarde, também por
acaso, numa cidade onde vou algumas vezes por ano, encontrei o livro «O Dia em
que te esqueci», que é a continuação do diário. Não hesitei um só minuto em
comprá-lo. Sai da livraria e sentei-me num dos muitos bancos do shopping. A
confusão e o barulho à minha volta não me impediram de viajar para dentro do
livro. Mais uma vez, encontrei nas palavras da Margarida o que muitas vezes
quis dizer e não consegui. A dor da personagem era a minha dor, a tristeza de
um amor correspondido era a minha também. Quando dei por mim, já tinha passado
uma hora e já ia a meio do livro. Não consegui dormir sem o acabar. Devorei
aquela história, tão semelhante a todas as que representam um grandioso amor
não correspondido, em menos de 6 horas. E depois destes dois livros nunca mais
deixei de seguir e acompanhar a Margarida, a autora mais lida em Portugal.
Sou um fã assumido desta
escritora. No dia em que lança um novo livro, a minha ida à livraria mais
próxima é uma obrigação. Há vezes em que chego à porta mesmo antes da livraria abrir.
Desde o dia em que sei a data
de lançamento do novo livro, vivo ansioso para que o dia chegue, para que me
possa perder de novo numa história que eu sei que vai agarrar-me da primeira à
última página. Já li vários autores, até mesmo o famoso Nicholas Sparks, mas
nenhum me agarra como a Margarida. É uma escritora sensível, que escreve
romances poéticos que apesar de ficcionais são muito reais e as personagens são
pessoas como nós.
Foi nos livros da Margarida que
encontrei o gosto pela leitura e o meu tipo de escrita. Comecei a ler e a
escrever depois deste encontro com as obras desta enorme escritora. Sou muito
agradecido à Margarida por tudo isto.
Passados dez anos e pegando nos
vinte livros que tenho da autora, percebo que não há nenhum que não tenha
páginas e páginas sublinhadas. E sabem uma coisa? São os únicos livros que
guardo como relíquias que não empresto, não alugo, nem vendo a ninguém.
Se não conhecem a Margarida
Rebelo Pinto, vão à livraria mais próxima e comprem um dos seus livros. Tenho a
firme certeza que depois do primeiro vão querer ler o segundo, o terceiro, o
quarto… porque ninguém escreve sobre o amor, as relações, a vida, como ela.
Já sei que o próximo livro está
prestes a ser lançado e eu já não me aguento de tanta ansiedade.
Fábio Teixeira
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