ACREDITA EM VIDAS PASSADAS?



As novelas não devem servir só de entretenimento. Acredito que podem e devem servir para que quem as vê possa refletir sobre o que está a ver e sobre si mesmo, sobre as suas escolhas, sobre os seus atos, sobre as suas vidas. Foi assim que me senti, quando comecei a ver a novela «Além do Tempo», escrita pela brilhante Elizabeth Jhin. Que autora sábia! As suas novelas priorizam sempre o amor, o romance, as lições que a vida tanta vezes nos sussurra ao ouvido e que nós teimamos em não dar importância. Quem não viu «Além do Tempo» perdeu uma obra inominável. 


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Há quem diga que foi e será a MELHOR NOVELA da autora e da Rede Globo. Eu concordo. Nunca vi nada tão brilhante como essa novela. A trama, que foi dividida em duas fases, a primeira acontecia no século XVIII e a segunda no ano de 2015, falava de vidas passadas, da importância do perdão e do amor e de como tudo aquilo que fazemos e dizemos, um dia, volta para nós. Todos os episódios são uma aula. Todos os episódios são carregados de emoção, com textos reflexivos e atuações divinais. 
Foi através desta novela que comecei a interessar-me pela Doutrina Espírita, que pesquisei sobre as leis do universo e, principalmente, sobre a lei do retorno. Foi através desta novela que percebi que todos os nossos atos, pensamentos e palavras trazem consequências. 

Partilhei, na altura, alguns trechos desta novela com uma amiga minha que não é, de todo, fã de novelas. Um dia, ela envolveu-se tanto nas cenas da novela, que acabou por se esquecer do leite que tinha a ferver no fogão. Porque a Elizabeth Jhin, ela envolve as pessoas nas suas histórias, nos diálogos carregados de sabedoria, faz-nos viajar, sentir leves, faz-nos sonhar. Faz-nos, sobretudo, refletir. 

Agora, dia 25 de setembro, estreia «Espelho da Vida», a nova novela de Elizabeth Jhin. E, mais uma vez, a autora traz uma história de amor que ultrapassa as barreiras do tempo e da morte, tendo sempre como base, a Espiritualidade. Nesta nova novela, Cris, a protagonista, visita a terra do namorado e sente uma sensação avassaladora de reconhecimento. Ela reconhece aquelas ruas e sente que já viveu naquela cidade. E, ao longo da trama, vamos perceber que a sensação é uma memória da sua vida passada. Tal como o sonho que a perturba e que sempre a faz acordar angustiada. Claro que o romance é o ingrediente principal da história, mas nesta novela a autora presenteia os espectadores com um grande mistério: quem matou Júlia Castelo? E quem é a Júlia Castelo, vocês perguntam? A Cris, a grande protagonista da novela, é a reencarnação de Júlia Castelo, que morreu em 1930, vítima de um tiro no coração. Na cidade fala-se que Júlia foi morta por Danilo, o seu grande amor. Mas será que foi mesmo? 

Entretanto, Alain – namorado de Cris – começa a produzir um filme baseado na vida de Júlia Castelo e convida Cris - que é atriz - para dar vida a Júlia. Para estudar o papel, Cris lê o diário escrito por Júlia e visita o casarão abandonado onde ocorreu o homicídio de Júlia Castelo. E é aí que Cris descobre que na sua vida passada, foi Júlia… 

Já teve a sensação de já ter estado num lugar que nunca esteve? Já antipatizou com uma pessoa que nem conhecia? Já sentiu uma afinidade imediata com uma pessoa que acabou de conhecer? Isto não são sensações. São memórias de um outro tempo que vivemos e de que não nos lembramos. 

No clipe de 30 minutos que a Globo disponibilizou, já podemos ver as primeiras cenas e perceber que a novela vai ser um sucesso. Eu não vou perder um único episódio. Tenho a certeza que vou aprender muito com esta história…

Só me resta lamentar, que em Portugal, as novelas mais recentes, estejam todas à volta dos mesmos assuntos e que sejam tão violentas. 

Se quiserem ver as primeiras cenas da novela, vejam aqui: 
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