«Há amores que a vida rouba e que depois devolve com mais força ainda.»
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Sinto
a tua falta, passados tantos anos, ainda a sinto. Mas é uma falta silenciosa,
sem dor, que me permite viver naturalmente. É estranha esta sensação, mas a tua
falta já não pesa, embora continue dentro do meu coração. Há dias em que me
lembro muito de ti, das nossas mensagens, das nossas tardes, das nossas
discussões, da nossa ligação inexplicavelmente maluca. Há dias em que faço
força para que voltes, para que, do nada, possas chegar e dizer-me tudo aquilo
que sempre quis ouvir de ti. Há dias em que espero por uma mensagem tua a
dizer, simplesmente: «sinto a tua falta». Há dias em que uma vontade
incontrolável de correr em tua direção me persegue. Há dias em que sinto muito
pelo final que tivemos, pelo que não podemos viver juntos, pela ausência de
coragem que ditou os caminhos diferentes que tomámos. Há dias em que lamento a
distância, a desconexão, o fim. Há dias em que uma força paranormal me diz que,
um dia, seja daqui a 1 ou 20 anos, vamos ficar juntos, que por muitos caminhos
que percorramos, nenhum deles será melhor do que aquele que temos que trilhar
juntos. Há amores, que precisam de tempo, de vaguear por aí, até encontrar o
poiso certo. Há amores que por medos e falta de coragem, só conseguem ser
vividos muitos anos depois. Há amores, como o nosso, que precisam recuar, para,
como um tsunami, ganhar força e balanço para chegar quebrando todas as muralhas
e obstáculos. Há amores que a vida rouba e que depois devolve com mais força
ainda. E, por muito estúpido, incongruente, que tudo isto pareça, eu sei, que
vamos acabar juntos.
Neste
momento, vivo sem ti, construindo a minha vida, seguindo o meu caminho, lutando
todos os dias para ser melhor e conseguir realizar todos os meus sonhos, mas um
dia, numa rua qualquer, os nossos mundos vão cruzar-se outra vez, e aí, nada
nem ninguém vai destruir aquilo que foi feito para triunfar e vamos, eu juro
que vamos, ser muito felizes juntos.
Eu
habituei-me à tua ausência temporária, tal como nos habituamos a tudo na vida.
Mas, deste lado do mundo, nunca te esqueças, está sempre alguém à espera de te
fazer a pessoa mais feliz e completa deste mundo. E, eu sei, que quando formos
mais maduros, mais destemidos, mais independentes, vamos construir uma das
melhores histórias de amor à face deste mundo e quando formos velhinhos, vamos
recordar-nos de tudo o que sofremos e passamos para consegui-lo… e sabes o que
vamos fazer? Rir, rir muito e agradecer à vida por nos ter colocado na vida um
do outro.
A
nossa história vai ser uma história de filme, de livro, daquelas que vão fazer
alguém acreditar que há amores que continuam sempre, que nunca morrem, que por
vezes é preciso um intervalo para que o recomeço seja ainda mais avassalador. Nós
vamos mostrar ao mundo como o amor quebra barreiras, derruba muralhas,
denuncia medos e preconceitos e aumenta a felicidade. Eu sei, mesmo depois da
morte, vamos continuar de mãos dadas, vamos reencontrar-nos em muitas outras
vidas, lutando sempre pelo final que merecemos. Eu sei, nós vamos ser
inspiração, exemplo, professores de muitos outros. Eu sei, eu sinto dentro do
meu coração sonhador, que isto tudo não é um sonho e sabes porquê? Não há
sonhos tão grandes e reais assim.
Fábio Teixeira
Este texto faz parte de mais um dos meus livros ainda não publicados e sem data para publicação.
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Capa «Ilha dos Amores» |
«A água negra do mar bate com toda a sua fúria nas rochas da falésia. Atrás de mim, as luzes da pequena cidade parecem apagar-se. Uma tempestade se avizinha. Mas eu sei que nenhuma será tão avassaladora como a tempestade do meu amor por ti. Sinto tanto a tua falta, Miguel. Não há um único dia em que não sinta saudades e chore a tua partida. Não há dia em que a tua ausência não faça o meu coração sentir dor e a minha alma dilacerar-se por completo. Volta, Miguel. Há um segredo capaz de mudar tudo.»
Mariana e Miguel, apaixonaram-se perdidamente um pelo outro. Foi
um amor tão intenso e envolvente que mudou as suas vidas por completo. Mas existiam
muitos obstáculos…
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