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A mostrar mensagens de maio, 2018

EU SOU ASSIM.

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   Quando me pedem a minha descrição enquanto pessoa, só sei responder: «Sou peixes e basta». Eu sei que há pessoas que não se identificam de todo com o seu signo, mas eu identifico-me claramente com o meu.      Sou extremamante emocional, sentimental e, por vezes, melancólico. Sou muito ligado às pessoas de quem gosto, às coisas que amo fazer, aos lugares que me fazem perder a respiração. Sou calado, íntimo de mim mesmo, observador, atento a tudo o que se passa ao meu redor. Sou intuitivo, algumas vezes já antevi alguns acontecimentos. Sou profundamente romântico, excessivamente afetuoso e demasiado tímido. Adoro abraçar as pessoas que me são mais próximas e por quem nutro o mais puro amor. Sou ligado às artes. Adoro música, descobrir músicas, escutar a melodia mas prestar maior atenção à letra. Algumas músicas, sinto-as como minhas. Dizem o que eu penso, transmitem a mensagem que eu quero transmitir, falam-me à alma.      Sou espiritual...

QUERIDA AVÓ

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Querida avó, faz hoje um ano que te levei pela última vez às urgências. Faz hoje um ano da última vez que esperei horas e horas no corredor daquele hospital na esperança de encontrarem para ti uma cura. Faz hoje um ano que entrei, pela primeira vez, nos internamentos de oncologia, onde te deixei na mais profunda esperança de que fosse para melhorares. Faz hoje um ano que pediste para te levar à campa daquele que foi o teu amor… Enquanto lá estiveste, não pronunciaste uma única palavra. Olhaste seriamente para a campa. Estavas estática. Estavas distante. Estavas, agora sei, a visitar a tua nova morada. Quando chegaste a casa, pioraste! Hoje, olhando para trás com alguma distância, percebo que tu já sabias que estavas diante dos teus últimos dias. O pedido para ires até à campa foi o primeiro sinal. Era raro quereres ir ao cemitério, há vários anos que já não ias lá. Mas naquele dia quiseste ir. Estavas ansiosa por ir. A minha memória leva-me até esse dia… faz hoje um ano! ...

OPINIÃO: MANUEL LUÍS GOUCHA VERSUS TERESA GUILHERME

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   Como a maioria das pessoas, cresci a admirar o apresentador Manuel Luís Goucha. Pela postura, pela alegria, pela maneira divertida como apresenta os seus programas, pela verdade que muitas vezes transmite, pela forma direta com que fala dos temas mais delicados, pela maneira como fala de si mesmo sem pudor ou medo do que poderão dizer. Sempre gostei da sua maneira de estar, admirei os seus conhecimentos – tantas vezes o apelido de Enciclopédia Ambulante – e aplaudi alguns discursos. Fui sempre um fã deste Homem. Fui e sou. Mas ser fã, para mim, não é aplaudir tudo o que se ele diz e faz. Há coisas com as quais não concordo. E é disso que quero falar.    Tenho notado muitas diferenças no Goucha desde que começou a apresentar o Secret Story. A diversão e alegria continuam lá, a sua verdade e a sua confiança também, mas o ego alto e a ‘mania’ da superioridade são um grande destaque.   Compreendo que ter um público que vive a dizer que somos os mel...

GERAÇÃO MORANGOS II

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Continuando a minha retrospectiva sobre a “Geração Morangos”, tenho obrigatoriamente que falar nas famosas disquetes e do tão querido Messenger.  Às vezes dou por mim a relembrar o som das notificações do messenger. Sempre que alguém entrava, o som denunciava, e o nosso coração saltava caso tivesse entrado a pessoa por quem tanto esperávamos. O Messenger era o chat do Facebook, o viber e o Whatsapp juntos. Era, além das 1500 mensagens grátis por semana, a única maneira de manter contacto com os amigos. O problema era que a maioria dos adolescentes desta época usava aquela internet – vinda de uma campanha da antiga TMN que incluía ainda um computador portátil, para uns de graça e para outros a 150 euros – que esgotava muito antes do fim do mês.  Era muito mau quando a internet acabava. A maioria dos adolescentes tinha apenas 1 GB mensal disponível, e guardavam-no como se fosse o seu maior tesouro. Raramente a internet conseguia resistir até ao fim do mês e, por isso m...

GERAÇÃO MORANGOS

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Só quem pertence à geração Morangos vai entender este texto e a melancolia que é ouvir músicas dos D’ZRT, 4Taste, FF, Just Girls, TT, Ez Special, Blister, Serial, e por aí… Os Morangos com Açúcar marcaram uma geração inteira. No decorrer da década anterior, adolescentes e crianças viam, ao final da tarde, numa série de TV, a sua vida representada. A escola, os primeiros amores, os dramas, a força da amizade, os testes, as férias, e os acontecimentos que tornam a adolescência uma verdadeira montanha russa, tudo isto estava lá... Aquelas personagens não eram só personagens: elas representavam cada um de nós. Quem não vibrou com a Joana e o Pipo? Com as corridas de motocross da Ana Luísa e do Simão? Com o amor desencontrado da Matilde e Tiago? Com a relação divertidíssima do Dino e Soraia? Com o amor-ódio do Dino e Susana? Com a relação explosiva da icegirl Sofia e do playboy André? Com a forte amizade da Mariana, Raquel, Vera, Diogo e Luís e as peripécias do Carlos, da Sónia, do ...

UM AMOR DE VERDADE

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Quero agradecer-te.  Passei a vida inteira a correr atrás de amores impossíveis, amores vazios, amores com prazo de validade. Tinha este padrão gravado na mente e escolhia sempre o mesmo género de pessoas… até abrir os meus horizontes e te ter encontrado. Pela primeira vez, encontrei alguém que me ama mais do que qualquer outra coisa no mundo, que não desiste de mim nos meus piores dias, que faz de mim a sua vida e que toma conta de mim como se da sua saúde se tratasse. Levas-me a conhecer sítios incríveis, fazes-me rir com as piadas mais secas que já ouvi, amas-me todos os dias como se fosse o primeiro e quando falas no futuro é sempre a dois. Não me dás apenas o teu corpo, entregas-me todo o teu amor. Estás comigo sempre; quando estou doente e me levas ao hospital, quando entro em pânico e tu me abraças,  quando sinto medo e tu vais na frente, quando tento desistir e tu me recordas de como é importante continuar. Estás comigo sempre, lutas comigo pelos meus sonho...

CARTA PARA UMA AMIGA

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Doce ****, acho que não dizemos ‘gosto de ti’, às pessoas de quem gostamos muito, as vezes necessárias. Achamos que não é preciso, que elas sabem o quão gostamos delas, mas sabe sempre bem ouvir. É isso que te quero dizer: GOSTO MUITO DE TI. A vida dá-nos muitas chapadas mas, de vez em quando, ela sabe presentear-nos. Tu foste um dos melhores presentes que a vida me deu. Não há nada que pague, a tua amizade, a pessoa que tu és para mim. Não há nada que pague, as nossas brincadeiras, as nossas palhaçadas, as nossas risadas e as nossas tardes a lanchar e a conversar sobre as nossas vidas. Não há nada que pague, toda a felicidade que sinto em ter uma amiga como tu. Decidi oferecer-te uma agenda para registares os dias mais importantes do próximo ano. E espero sinceramente que sejam mais os dias felizes do que os tristes. Eu fico feliz em ver-te feliz, mais que uma amiga, és a irmã que a vida me tirou e, depois, me devolveu. És quem me faz sorrir nos momentos menos bons e ...

DEIXEI-TE IR

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O nosso amor ficou parado no tempo, num lugar qualquer. E hoje, quando olho para trás, percebo que um amor prometido e a promessa de uma vida juntos é muito mais forte que a realidade que somos obrigados a viver. Eu não te esqueci. E tu, seja lá em que lugar estiveres, também não. Acredito que a vida, na sua grandiosa forma de nos surpreender, vai fazer-nos entender que há caminhos que temos que percorrer sozinhos para chegar ao caminho certo que iremos trilhar lado a lado. É por isso que acredito que, um dia, voltaremos ao nosso banco amarelo e que acabaremos por recuperar o amor, as promessas, a vida que imaginamos e que não nos foi permitida viver juntos. Não nos foi permitido, não por não haver sentimento, mas porque não era o momento certo.  Eu disse-te adeus, tu respondeste: como queiras. Mas há uma explicação para tudo. Disse-te adeus e tu foste. Foste porque não era o momento certo, porque não tinhas o estofo e a estabilidade que era precisa para ultrapassar todas...

ESQUECER UM GRANDE AMOR

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É fácil perceber quando estamos prestes a deixar de gostar de alguém. São pequenos sinais, quase imperceptíveis, que vão surgindo sem que nos apercebamos deles. Deixamos de gostar de alguém quando estamos preparados para isso, mesmo que não o saibamos. Quando estamos prestes a «esquecer» alguém, as faltas de atenção já não nos atingem, as mensagens que não recebemos a toda a hora já não fazem falta, já não temos o mesmo interesse em estar com a pessoa, e se hoje não der para marcar um encontro, já não sofremos com isso. Vamos perdendo o interesse em falar, em estar, em escrever amo-te no fim de todas as mensagens. Já não planeamos mais viagens e projectos, porque deixamos de imaginar um futuro com aquela pessoa. Não fazemos um esforço para não adormecer e assim continuar a falar ou escrever mensagens pela noite dentro. Tudo começa a morrer sem que saibamos o porquê e, às vezes, nem acreditamos que isso possa estar a acontecer, porque convencemo-nos de que iríamos amar aquela ...

O TEMPO ESGOTA-SE

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Naqueles breves instantes, em que somos atingidos com a morte de algum familiar, relativizamos tudo. Os ódios, os rancores, as mágoas, as desilusões… tudo isso passa, porque fica o que realmente importa: o amor. É nisso que reparei hoje. A família está sempre lá, apesar de se encontrarem apenas uma ou duas vezes por ano, em festas ocasionais ou – como neste caso – num velório. É sempre assim: cada um tem a sua vida, vive os seus problemas e o tempo vai passando assim. Só quando nos deparamos com a morte de um familiar, é que nos arrependemos. Arrependemo-nos de não estar mais tempo presentes, de não enviarmos mais mensagens a perguntar se está tudo bem, de não ligarmos para pôr a conversa em dia, de não dar mais tempo do nosso tempo para estar na companhia daqueles que marcam a nossa vida e que fazem parte de nós. Esquecemo-nos que a única coisa que se pode considerar eterna é a morte, porque quem parte nunca mais volta. E quando parte já é tarde. O que fica é a sensação que...

REFLEXÃO SOBRE A VIDA

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Levamos a vida como certa. Aliás, levamos tudo o que temos na vida como certo. A casa, o carro, a saúde, o futuro idealizado. Mas, de um momento para o outro, a vida prova que é ela quem manda, é ela quem decide, é ela que nos conduz ao que tem que ser. E o que tem que ser tem muita força. Podemos passar o tempo a remar contra a maré, mas vamos acabar por ser engolidos por ela. Eu aprendi a encolher os ombros à vida e a tentar aceitar da melhor forma possível o que ela quer para mim. Há coisas que não estão no nosso controlo, a vida é uma delas. Foge-nos por caminhos que nós nunca quisemos trilhar, leva-nos para sítios que nunca quisemos visitar, obriga-nos a passar por situações inimagináveis, a suportar coisas insuportáveis, e o pior de tudo, é que ela leva sempre a melhor! Nos últimos tempos tenho-me apercebido que é assim mesmo. Há coisas que por muito que te esforces para que aconteçam, nunca acontecem; e há outras que sem quereres, toma lá! A vida é um grande mistério, d...

UM AMOR ALÉM DA VIDA, ALÉM DO TEMPO.

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Sinto a tua falta. Passados tantos anos, ainda a sinto. Mas é uma falta silenciosa, sem dor, que me permite viver naturalmente. É estranha a sensação, mas a tua falta já não pesa, embora continue dentro do meu coração. Há dias em que me lembro muito de ti, das nossas mensagens, das nossas tardes, das nossas discussões, da nossa ligação inexplicavelmente maluca. Há dias em que faço força para que voltes, para que, do nada, possas chegar e dizer-me tudo aquilo que sempre quis ouvir de ti. Há dias, em que espero por uma mensagem tua a dizer, simplesmente, «sinto a tua falta». Há dias, em que uma vontade incontrolável de correr em tua direção me persegue. Há dias, em que sinto muito pelo final que tivemos, pelo que não podemos viver juntos, pela ausência de coragem que ambos tivemos. Há dias, em que lamento a distância, a desconexão, o fim. Há dias, em que uma força paranormal me diz que um dia, seja daqui a 1 ou 20 anos, vamos ficar juntos, que por muitos caminhos que percorramos...

HÁ AMORES QUE ACONTECEM. O NOSSO NÃO ACONTECEU.

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Domingo, 6 de maio. «Tu e eu fomos feitos um pró outro Como a noite para o dia Todo o amor do mundo Para nós ainda é pouco Eu sou canção tu melodia Mas nunca ninguém nos vai poder separar Pois ninguém separa a Terra do Mar, Prometo que vou, estar sempre aqui A um passo de ti» Há precisamente vinte anos, eram estes os versos que ecoavam nos meus ouvidos. Foi esta a música que viu nascer o meu amor por ti. Era esta a música que me acompanhava, era com ela a tocar que recebia as tuas mensagens. O tempo voa com uma velocidade atroz! Vinte anos já se passaram e a música continua na minha playlist. Aliás, nunca saiu dos meus discos, do meu MP3, nem do meu iPod. A música não saiu da minha vida, nem tu do meu coração. A música toca e todo o sentimento se revela bem vivo cá dentro. Intitulei a música como sendo a nossa música. Nunca soubeste disto, mas sempre que a ouço, és tu quem vem ao meu pensamento. És tu que bate a cada batida do meu coração, és tu que per...

HÁ AMORES QUE NUNCA MORREM

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Cena final da novela brasileira «Além do Tempo»    Há amores que nunca morrem. É por aqui que eu quero começar. Pela sensação que me preenche os dias, o coração, a mente: há amores que nunca passam, que nunca se esgotam, que nunca se esquecem. Há amores que ficam. Ficam sempre, mesmo quando o fim chega. Há amores que continuam connosco, que permanecem até que chegue a hora de partir. Há amores que sobrevivem ao desgaste, ao desespero, à solidão, à ausência, à presença de outras pessoas, à certeza do final (in)feliz. Há amores que se tornam eternos nós difíceis de cortar. Há amores que nunca vão, que nunca saem do lugar, que ficam sempre no sítio onde nasceram, que se imortalizam, que o vento não leva, a distância não separa, a vida não consegue arrastar para fora do peito de quem os sente. Há amores que nunca conhecem fim, que nunca nos abandonarão, mas que nos vão fazer aprender a conviver sem a outra parte.  LIVRO À VENDA "«Antes de dizer-te adeus» é um livro que n...