TUDO O QUE SOBROU DE NÓS
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Sobram de
ti fotografias, a pulseira que me ofereceste e o meu coração cheio de memórias.
Sobra um amor sem fim, que mesmo não sendo alimentado, vive. Sobrevive.
Continua incólume. Sempre.
Sobram as promessas
quebradas e um futuro desconcertante, completamente diferente do planeado.
Sobra o vazio, a ausência, a incerteza e as dúvidas que atormentam.
Será que
algum dia houve amor da tua parte? Será que algum dia te sentaste a olhar para
o nada a pensar em mim e na falta que te fazia? Será que ainda recordas as
nossas conversas e os nossos momentos? Onde andarás agora, neste exato momento em que te escrevo, enquanto olho o imenso céu azul que me cobre?
Estarás
feliz? Realmente feliz? Ou sentirás dentro de ti um vazio tão presente que te
faz querer chorar sem parar? Será que a vida te sorri como eu sempre quis que
ela te sorrisse? Será que os teus sonhos e objetivos estão a realizar-se?
Estou
sentado num dos lugares onde já estiveste e certamente te sentiste muito feliz.
Ainda me recordo do lugar onde te sentaste e da conversa que tivemos. Recordo-me de ti e de tudo o que já passou e que nunca deveria ter terminado.
O tempo
passa, mas as memórias de ti nunca. Tal como uma pessoa morta, continuas sempre
presente. Nas minhas memórias, nos lugares por onde passo, nas muitas frases
que te dirijo e nos pensamentos diários que me levam até ti.
Lembras-te
quando te dizia que nunca te esqueceria? Até essa promessa eu estou a cumprir.
Mesmo sem vontade. Mesmo sem querer.
De nós sobrou um passado que nunca deveria ter passado.
Fábio Teixeira
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