«Amor é não acreditar no fim»
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O amor não é uma encomenda que
já chega pronta, não é aquilo que vemos nos filmes e nas novelas em que as
pessoas trocam olhares e se apaixonam. O amor não é isso. O amor é uma
construção diária que exige tempo e determinação, entrega e coragem.
O amor não é tesão nem o desejo
de ter aquele corpo colado ao nosso. Amor não é sexo, muito menos prazer
carnal. O amor é companheirismo, fidelidade, é o prazer de dividir todos os
momentos da nossa vida e o desejo de percorrer o mundo com aquela pessoa. Amor
é querer estar todos os segundos ali, sugar o mesmo ar, viver o mesmo momento,
querer com toda a veemência o chamado final feliz. Amor é não acreditar no fim.
Aquelas pessoas que dizem não querer
casar por ser demasiado cedo não estão certamente apaixonadas. Quando se ama
acredita-se que é para sempre, quer-se que o seja, nunca se coloca a hipótese do
fim. Quem é que ama e pensa que pode acabar amanhã ou daqui a um ano? Ninguém.
O amor é para sempre, mesmo que em sonhos, é para sempre.
O amor é como uma droga que nos
deixa alucinados, que nos enfeitiça, que nos afasta da realidade e nos atinge
com toda a brutalidade. O amor é como um mergulho em águas escuras: sabemos que
é um risco, porque desconhecemos o que existe no fundo das águas, mas ainda
assim corremo-lo. Amor de verdade é correr todos os riscos, enfrentar o mundo e
ultrapassar o que parece inelutável. Amor é querer ficar sempre no mesmo lugar
sem nunca se cansar. Amor é não ter medo de nada, é acreditar que somos eternos
super-heróis, que nada nos abalará, que tudo se resolverá. Quando o amor começa
a morar dentro do nosso coração, passamos a acreditar que não há impossíveis e
ganhamos a plena certeza de que a vida é como eternas férias de verão.
O amor, esse sentimento tão inverosímil,
pungente, avassalador e sublime, que palpita em todas as pessoas do mundo
inteiro, que nos cola à parede e nos faz sentir embriagados, que nos perturba e
nos deixa frágeis e fortes ao mesmo tempo, que nos emociona e nos faz chorar,
que nos faz sofrer e nos humaniza… o amor, o que dizer sobre o amor? O que
pensar deste sentimento tão controverso e invasivo? O amor é um sobressalto,
uma tempestade impetuosa que deixará sempre marcas profundas por onde passar.
Sejam elas boas ou más. Nunca ninguém ficará igual depois de viver e de sentir
o amor. Ele chegará sempre sem aviso, sem cerimónias. Quando dermos conta, ele
está instalado no nosso peito, a fazer o coração palpitar intensamente e a
deixar-nos com uma leve sensação de falta de ar. E não adianta discutir e amuar
com ele. Ele chega e vai embora quando quer. E nunca é uma escolha. É sempre
uma imposição.
Fábio Teixeira
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