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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Não vale a pena insistir em alguém que desiste de ti (...)

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           Eu sei que prometi nunca desistir de ti, sei que jurei que tu eras a minha vida, sei que afirmei que só tu me fazias feliz, sei que te disse que tudo o que eu mais queria era ficar contigo, sei que falei que te amaria para sempre. Eu sei de tudo isto. Mas eu tive que te deixar. Eu tive que deixar quem não me valorizava, quem me abandonava, quem me trocava, quem me dizia uma coisa e fazia outra. Tu levaste-me ao limite e por isso virei costas. Virei costas ao grande amor da minha vida por ter percebido que eu não era o teu grande amor. Virei costas não por falta de amor, mas por excesso dele. Virei costas não por não te amar, mas para tentar parar de sofrer. Virei costas porque decidi amar-me primeiro. Virei costas porque me senti esgotado, cansado, exausto, perdido e infeliz. Virei costas pela tua indecisão, pelo teu egoísmo, pelas infindáveis decepções, pelas mágoas, pela falta de atitudes que demonstrassem o teu amor por mim. Virei costas ...

A perda de tempo é a pior de todas as perdas (...) Não adies a tua vida.

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A morte da minha avó trouxe-me algumas das maiores lições que a vida já me deu. Coisas importantes a quem ninguém dá a mínima atenção mas que em qualquer momento da vida todos pensam.  No dia anterior à morte da minha avó fui, como todos os outros dias, visitá-la ao hospital. Não estive muito tempo com ela, não por falta de tempo, não por não querer, mas porque a família é grande e o tempo estava contado para cada visita. No fim desse dia tive a oportunidade de voltar ao hospital para voltar a visitá-la mas fiz o que a maioria das pessoas faz: adiar tudo para o dia seguinte, para mais tarde, para depois.  «Vou amanhã!». Eu sabia que o estado da minha avó era grave, crítico, que apesar da melhora das últimas horas os seus olhos estavam prestes a fechar-se para sempre.  Mas amanhã ainda não seria tarde para a visitar mais uma vez. Amanhã ainda haveria tempo, amanhã ela ainda estaria a respirar, viva. Amanhã. Empurrei para amanhã o que podia fazer naquele momento, de...